Wednesday, December 17, 2008
Thursday, December 11, 2008
Thursday, December 4, 2008
Feliz Aniversário
Não me esqueci do teu aniversário e muito menos de ti.
Um beijinho de Parabéns menino Pedro Rodrigues.
Tuesday, December 2, 2008
Thursday, November 27, 2008
Anúncio
Vou pôr anúncio obsceno no diário
pedindo carne fresca pouco atlética
e nobres sentimentos de paixão.
Desejo um ser, como dizer, humano
que por acaso me descubra a boca
e tenha como eu fendidos cascos
bífida língua azul e insolentes
maneiras de cantar dentro da água.
Vou querer que me ame e abandone
com igual e serena concisão
e faça do encontro relatório
ou poema que conste do sumário
nas escolas ali além das pontes.
E espero ao telefone que me digam
se sou feliz, real, ou simplesmente
uma espuma de cinza em muitas mãos.
António Franco Alexandre
Monday, November 17, 2008
Lar Marista
O meu domingo foi passado com meninos que desejam apenas uma MÃE.... Porque o Papel de PAI é feito pelos Irmãos Maristas que dedicam a sua vida a estes meninos carentes de amor, afecto e educação.
Adelino de 6 anos tinha lá um Irmão Avô e um Pai, por isso, pedia apenas a Mãe como prenda de aniversário (faz anos no dia 21 de Dezembro).
Friday, November 14, 2008
Friday, November 7, 2008
Era uma vez.....
Uns peixinhos muito pequeninos que segundo fontes proximas foram capturados pelo campeão da zona norte!
Fotografia de Miguel
Wednesday, November 5, 2008
Relatividade
Tudo na vida é relativo..mas obviamente á coisas que saltam mais á vista que outras pela sua relatividade na nossa vida!! Tal como o papel das pessoas na nossa vida... As que estão perto e próximas de nós mas que afinal tão muito mais longe que qualquer outras..são como desconhecidas!! E existem aquelas que estão distantes, ausentes mas sempre perto..tão perto que quase as sentimos..
Tuesday, October 28, 2008
Friday, October 24, 2008
Mudança
Mas porque é que eu ás vezes tenho o dom de perder tempo com coisas, e até pessoas que não merecem... É tão dificil mudar isto.
Thursday, October 23, 2008
Tuesday, October 21, 2008
Friday, October 17, 2008
Medo
‘Precisamos de estar confortáveis e precisamos de criar alguma coisa de que nos sintamos orgulhosos, e pelo qual nos sintamos reconhecidos. Uma actividade que dê um sentido à nossa existência, por muito ilusório que esse sentido seja. Temos, pois, que harmonizar desejos contraditórios. Precisamos de construir a casa e descansar nela. Precisamos estar refugiados no porto e a navegar. Agora posso completar a descrição. Aspiramos a fugir da angústia e a enfrentá-la.
A procura obsessiva do bem-estar fomenta o medo, converte-nos a todos em submissos animais domésticos, e a submissão é a solução confortável – e por isso amnésica – do receio.
A valentia, pelo contrário, liberta-nos, mas – incómoda contrapartida – faz-nos perder parte do bem-estar. Faz despertar no gato modorrento o felino livre que vive, sem dúvida, menos cómodo, sem aquecimento, sem cestinho, sem comida pronta, e sem afagos. Lança-nos ao descampado, que é o território da liberdade e da criação’.
José António Marina, O Medo
A procura obsessiva do bem-estar fomenta o medo, converte-nos a todos em submissos animais domésticos, e a submissão é a solução confortável – e por isso amnésica – do receio.
A valentia, pelo contrário, liberta-nos, mas – incómoda contrapartida – faz-nos perder parte do bem-estar. Faz despertar no gato modorrento o felino livre que vive, sem dúvida, menos cómodo, sem aquecimento, sem cestinho, sem comida pronta, e sem afagos. Lança-nos ao descampado, que é o território da liberdade e da criação’.
José António Marina, O Medo
Wednesday, October 15, 2008
voar...
Apetecia-lhe voar. Apetecia-lhe tanto agarrar o sol. Apetecia-lhe ser ave.
Poder enfrentar abismos com os olhos fechados.
E porque não cortar o céu com o seu corpo ardente de paixão?
Queria saltar muros altos sem medos de aterrar cansado.
Queria navegar mar alto sem risco de não encontrar o caminho de volta.
Queria falar sorrindo e calar sempre que consentisse.
Sem sim, sem não, só com a voz dos olhos, queria voar.
E foi buscar as asas ao armário. Limpou-as com carinho.
Deu-lhes lustre com algumas lágrimas de outros tempos e saiu para a montanha na esperança última de ser cativado por algum anjo azul.
Face ao inesperado foi ave.
E com as suas asas feitas novas, voou sem medo de não encontrar o caminho de volta.
Disse, sorriso aberto, enquanto voava: na vida não existe volta, só ida.
Se tivesse percebido mais cedo, já tinha voado antes.
Poder enfrentar abismos com os olhos fechados.
E porque não cortar o céu com o seu corpo ardente de paixão?
Queria saltar muros altos sem medos de aterrar cansado.
Queria navegar mar alto sem risco de não encontrar o caminho de volta.
Queria falar sorrindo e calar sempre que consentisse.
Sem sim, sem não, só com a voz dos olhos, queria voar.
E foi buscar as asas ao armário. Limpou-as com carinho.
Deu-lhes lustre com algumas lágrimas de outros tempos e saiu para a montanha na esperança última de ser cativado por algum anjo azul.
Face ao inesperado foi ave.
E com as suas asas feitas novas, voou sem medo de não encontrar o caminho de volta.
Disse, sorriso aberto, enquanto voava: na vida não existe volta, só ida.
Se tivesse percebido mais cedo, já tinha voado antes.
( Dizer-te, Ana Teresa Silva)
Monday, October 13, 2008
Friday, October 10, 2008
Katie Melua - Just Like Heaven
....You, soft and only
You,lost and lonely
You, strange as angels
Dancing in the deepest oceans
Twisting in the water
You´re just like a dream
You´re just like a dream...
Thursday, October 9, 2008
Sorriso
"...Lembro-me. Lembro-me hoje. Ontem. E hei-de lembrar-me amanhã. Tropecei nele sem querer. No teu sorriso. Fingi que me era indiferente. Mas não foi. Não é. Não és.
Chegaste e ficaste sem pedir licença como se soubesses que eu ia querer(-te).
....Quero ficar sempre assim. Será isto um sonho? Talvez. É tudo tão perfeito. Tão perto do infinito. Mas se isto for um sonho, então calem o mundo! Não façam barulho. Deixem-me dormir e sonhar para sempre...
Chegaste e ficaste sem pedir licença como se soubesses que eu ia querer(-te).
....Quero ficar sempre assim. Será isto um sonho? Talvez. É tudo tão perfeito. Tão perto do infinito. Mas se isto for um sonho, então calem o mundo! Não façam barulho. Deixem-me dormir e sonhar para sempre...
Tuesday, October 7, 2008
O Último Verão
Monday, October 6, 2008
Súplica
Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.
Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer, enquanto
O nosso amor
Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada.
Miguel Torga
Friday, October 3, 2008
Um sorriso....
Wednesday, October 1, 2008
Tuesday, September 30, 2008
Monday, September 29, 2008
Gavin Rossdale - Love Remains The Same
A thousand times I've seen you standing
Gravity like a lunar landing
Make me want to run till I find you
Shut the world away from here, drift to you, you're all I hear
Everything we know fades to black
Half the time the world is ending, truth is I am done pretending
I never thought that I had any more to give
Pushing me so far, here I am without you
Drink to all that we have lost, mistakes that we have made
Everything will change, love remains the same
.........
Wednesday, August 27, 2008
Friday, July 18, 2008
Vou ai volto Já...
Wednesday, June 18, 2008
Silêncio II
Não tenho tido nada para escrever. Digo isto com tanta força que quase acredito quando digo não ter nada a escrever.
Não tenho dito nada. Pus as mãos caladas e a ideia a acreditar que tudo era silêncio.
Porque o sinto... Não aquele silêncio que me apetecia, o da calmaria, aquele que conforta por não serem precisas palavras para se terem conversas longas e aprazíveis. Não... Não é esse que me habita!
Tenho em mim o aterrador silêncio da não-paixão... eu, que sou de paixões, preciso deixá-las falar em mim e de ouvi-las no silêncio das horas ocas.
Preciso do (teu) olhar sobre mim e do meu olhar a perder-se em sonhos de amores, de beijos, de toque e de carne.
Não quero este silêncio que me assusta. Quero (esses teus) olhos a chamarem por mim e a pedirem-me para ir! Eu vou... Claro que vou!
Tudo cá dentro é silêncio... tanto silêncio!
Monday, June 2, 2008
Vida em câmara lenta
oito ou oitenta
sinto que vou emergir
já sei de cor
todas as canções de amor
para à conquista partir
diz que tenho sal
não me deixes mal
não me deixes...
no livro que eu não li
no filme que eu não vi
na foto onde eu não entrei
Noticia do jornal,
um quadro minimal
sou eu
vida à média-rés
levanta os pés
não vas em futebois
apesar do intervalo
que é quando eu falo
para nao incomodar
não me deixes na historia
que não terminou
não me deixes
Monday, May 26, 2008
Monday, May 19, 2008
Crocantes....
Friday, May 16, 2008
Mesmo os homens mais obcecados pelos livros não conseguem ler mais do que uma minúscula fracção da totalidade dos textos existentes no mundo. Não é um verdadeiro leitor, um philosophe lisant, aquele que nunca sentiu o fascínio acusador das grandes prateleiras de livros não lidos, das bibliotecas à noite de que Borges é o fabulista. Não é um leitor aquele que nunca ouviu, no seu ouvido mais íntimo, o apelo das centenas de milhares, dos milhões de volumes alinhados nas estantes da British Library ou de Widener, pedindo que os leiam. Pois existe em cada livro um desafio contra o esquecimento, uma aposta contra o silêncio que só pode ser ganha quando o livro for de novo aberto (mas, em contraste com o homem, o livro pode esperar séculos pela sorte da ressurreição).
George Steiner, in Paixão Intacta
Fotografia Nicola Dale
Thursday, May 15, 2008
Tuesday, May 6, 2008
Wednesday, April 30, 2008
Thursday, April 24, 2008
Thursday, April 10, 2008
Tuesday, April 8, 2008
Coração Frágil
Durante anos vivi com um coração inabalável,
Oferecendo amor, mas sendo-lhe invulnerável,
A mais poderosa intempérie não o comovia,
Mas foi incapaz de resistir ao teu subtil feitiço.
A história renasceu num novo universo,
Com um horizonte iluminado por luxúria,
Não mais numa avenida em construção,
Tornaste-te na minha nação, na minha cultura, no meu povo.
................
Mas capaz de voar para qualquer lugar,
Para abolir qualquer medo de felicidade,
Para compartir contigo a vida,
Sobre os azuis campos elísios.
M.Daedalus
Oferecendo amor, mas sendo-lhe invulnerável,
A mais poderosa intempérie não o comovia,
Mas foi incapaz de resistir ao teu subtil feitiço.
A história renasceu num novo universo,
Com um horizonte iluminado por luxúria,
Não mais numa avenida em construção,
Tornaste-te na minha nação, na minha cultura, no meu povo.
................
Mas capaz de voar para qualquer lugar,
Para abolir qualquer medo de felicidade,
Para compartir contigo a vida,
Sobre os azuis campos elísios.
M.Daedalus
Friday, April 4, 2008
Wednesday, March 26, 2008
Depois de ter cortado todos os braços que se estendiam para mim; depois de ter entaipado todas as janelas e todas as portas; depois de ter inundado os fossos com água envenenada; depois de ter edificado minha casa num rochedo inacessível aos afagos e ao medo; depois de ter lançado punhados de silêncio e monossílabos de desprezo a meus amores; depois de ter esquecido meu nome e o nome da minha terra natal; depois de me ter condenado a perpétua espera e a solidão perpétua, ouvi contra as pedras de meu calabouço de silogismos a investida húmida, terna, insistente, da Primavera.
Octávio Paz
Thursday, March 20, 2008
Uma viagem...
My Moon, My Men – Feist
O resto do albúm - The Reminder - tem o mesmo nível desta música e deste vídeo. Dos melhores de 2007.
Thursday, March 13, 2008
Wednesday, March 12, 2008
Thursday, March 6, 2008
Um dia....
Wednesday, February 27, 2008
Encontrámo-nos
Sentados sobre as camas de ferro dos seus quartos, lembraram-se:
encontrámo-nos. Naquele dia, perante a imagem verdadeira um do outro, sentiram: encontramo-nos.
No rosto dele, a esperança. No rosto dela, mais do que a esperança. Encontramo-nos. Encontrámo-nos. Encontraram-se. Foi ele que caminhou a distância pequena que ainda os separava. Foi ele que estendeu os braços. Ela baixou o olhar entre o seu corpo imóvel e a terra. Os braços dele sem uso. As palavras formaram-se dentro dela. As palavras aproximaram-se dos seus lábios. No silêncio, entre os seus rostos, as palavras existiram e foram um eclipse. (...)
José Luis Peixoto; excerto de "Ao Adormecermos Eternamente"
encontrámo-nos. Naquele dia, perante a imagem verdadeira um do outro, sentiram: encontramo-nos.
No rosto dele, a esperança. No rosto dela, mais do que a esperança. Encontramo-nos. Encontrámo-nos. Encontraram-se. Foi ele que caminhou a distância pequena que ainda os separava. Foi ele que estendeu os braços. Ela baixou o olhar entre o seu corpo imóvel e a terra. Os braços dele sem uso. As palavras formaram-se dentro dela. As palavras aproximaram-se dos seus lábios. No silêncio, entre os seus rostos, as palavras existiram e foram um eclipse. (...)
José Luis Peixoto; excerto de "Ao Adormecermos Eternamente"
Tuesday, February 26, 2008
Céu de Santo Amaro
Olho para o céu
Tantas estrelas dizendo da imensidão
Do universo em nós
A força desse amor
Nos invadiu...
Com ela veio a paz, toda beleza de sentir
Que para sempre uma estrela vai dizer
Simplesmente amo você...
letra de Caetano Veloso
Tantas estrelas dizendo da imensidão
Do universo em nós
A força desse amor
Nos invadiu...
Com ela veio a paz, toda beleza de sentir
Que para sempre uma estrela vai dizer
Simplesmente amo você...
letra de Caetano Veloso
Friday, February 22, 2008
Um contacto ao passar,
Um fugidio olhar no meio das sombras,
Bastam para que o corpo se abra em dois,
Ávido de receber em si mesmo
Outro corpo que sonhe;
Metade e metade, sonho e sonho, carne e carne,
Iguais em figura, iguais em amor, iguais em desejo.
Embora seja só uma esperança,
Porque o desejo é uma pergunta cuja resposta ninguém sabe.
De Luis Cernuda
Um fugidio olhar no meio das sombras,
Bastam para que o corpo se abra em dois,
Ávido de receber em si mesmo
Outro corpo que sonhe;
Metade e metade, sonho e sonho, carne e carne,
Iguais em figura, iguais em amor, iguais em desejo.
Embora seja só uma esperança,
Porque o desejo é uma pergunta cuja resposta ninguém sabe.
De Luis Cernuda
Tuesday, February 19, 2008
Friday, February 15, 2008
Thursday, February 14, 2008
Momento de balanço....
No meu momento de balanço, dei por mim a questionar-me sobre um sentimento que ao longo da minha vida me vai corroendo aos poucos. O sentimento que vos falo é o sentimento de culpa. Por mais que medite sobre este sentimento não consigo vislumbrar o que é e quando podemos falar de culpa. Na minha modesta opinião, entendo esse sentimento, como um sentimento pouco nobre, que aos poucos se vai apoderando de nós e que muitas vezes nos impede de sermos nós mesmos, agimos com mais ou menos consciência, cometemos erros que não remediamos, causamos danos a terceiros e não temos a humildade suficiente para os encarar, preferimos falar de culpa como se esse facto fosse bastante para atenuar o erro que não reparámos. Assunto complexo e com tantas variáveis que me parece difícil esgotá-lo. Mas, podemos sempre reflectir sobre alguns aspectos que nos proporcione uma maior compreensão dos motivos desse sentimento que, durante toda a vida carregamos nos ombros e nos atira por terra. Culpamo-nos por tudo e por nada, culpamos os outros de igual modo, dizemos que a culpa não pode morrer solteira, e salvo raras excepções achamos sempre que a culpa é do outro. Não me parece que este comportamento, seja adequado ou dignifique o ser humano, entendo antes que a culpa tem características próprias e pode ser gerada por vários factores como injustiça, morte, manipulação, medo, dependência, mentira, repressão etc. São apenas algumas causas que podem gerar o sentimento de culpa, mas a culpa pode ter outras variantes, podemos achar que estamos doentes e a culpa é nossa, podemos pensar que temos culpa quando nada fizemos para evitar uma qualquer situação. A minha visão sobre este ou outro qualquer assunto nunca foi nem será uma verdade absoluta, mas também não será de todo descabido se procuramos saber porque razão nos sentimos culpados, se o fizermos talvez nos ajude melhor a gerir os conflitos gerados pela culpa. Quando algo acontece que nos faz sentir culpados, parece-me justo, e de todo conveniente apurar os factos em que tal situação aconteceu e com a maturidade que a situação impõe verificar se efectivamente tínhamos condições para agir de maneira diferente. Reflectir nas situações em que nos sentimos culpados pelo que fizemos ou deixámos de fazer, quais os valores em causa em relação ao assunto que nos levou a agir daquela forma. E se fosse hoje faria diferente? Seja como for, tenho para mim que o mais indicado é sempre o assumir das nossas responsabilidades antes de nos culparmos, porque a culpa faz de nós vítimas da nossa própria imaturidade e apenas nos trás estagnação não nos permitindo crescer. Se assumirmos a responsabilidade dos nossos erros será uma mais-valia pois assim seremos capazes de mudar o que quisermos.
Tuesday, February 12, 2008
Monday, February 11, 2008
Idade para a gente ser feliz...
Existe somente uma idade para a gente ser feliz,
somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá-las
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.
Uma só idade para a gente se encantar com a vida
e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo, nem culpa de sentir prazer.
Fase dourada em que a gente pode criar
e recriar a vida, a nossa própria imagem e semelhança
e vestir-se com todas as cores
e experimentar todos os sabores
e entregar-se a todos os amores
sem preconceito nem pudor.
Tempo de entusiasmo e coragem
em que todo o desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda disposição
de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO,
e quantas vezes for preciso.
Essa idade tão fugaz na vida da gente
chama-se PRESENTE
e tem a duração do instante que passa.
somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá-las
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.
Uma só idade para a gente se encantar com a vida
e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo, nem culpa de sentir prazer.
Fase dourada em que a gente pode criar
e recriar a vida, a nossa própria imagem e semelhança
e vestir-se com todas as cores
e experimentar todos os sabores
e entregar-se a todos os amores
sem preconceito nem pudor.
Tempo de entusiasmo e coragem
em que todo o desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda disposição
de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO,
e quantas vezes for preciso.
Essa idade tão fugaz na vida da gente
chama-se PRESENTE
e tem a duração do instante que passa.
Mário Quintana
Friday, February 8, 2008
as coisas que imaginamos quando nos deitamos no sofá ..*
"..imaginamos que somos dois a partilhar um abraço e, nesse instante, percebemos que não há limite para as coisas que imaginamos."
*José Luís Peixoto
*José Luís Peixoto
Thursday, January 31, 2008
Monday, January 28, 2008
Friday, January 25, 2008
Máscara
Thursday, January 24, 2008
Tuesday, January 22, 2008
Cada árvore é um ser para ser em nós
Cada árvore é um ser para ser em nós
Para ver uma árvore não basta vê-la
a árvore é uma lenta reverência
uma presença reminiscente
uma habitação perdida
e encontrada
À sombra de uma árvore
o tempo já não é o tempo
mas a magia de um instante que começa sem fim
a árvore apazigua-nos com a sua atmosfera de folha
se de sombras interiores
nós habitamos a árvore com a nossa respiração
com a árvore nós partilhamos o mundo com os deuses.
António Ramos Rosa, Cada árvore é um ser para ser em nós
Monday, January 21, 2008
Friday, January 18, 2008
Descobri
Um site interessantíssimo, não sei se já conhecem.
Permite passar os nossos blogs para livro!
http://www.blurb.com
Permite passar os nossos blogs para livro!
http://www.blurb.com
Pontos de Vida
por vezes, é necessário equilibrar no cume de uma agulha, a mais fina linha de
consciência, de tão apurada e cuidada;
e em cada um dos seus extremos ousar pousar,
sem hesitações ou receios,
o que enche as mãos nos dias e o que enche o coração no tempo.
Ana de Sousa, in Fragmentos (Livro I)
consciência, de tão apurada e cuidada;
e em cada um dos seus extremos ousar pousar,
sem hesitações ou receios,
o que enche as mãos nos dias e o que enche o coração no tempo.
Ana de Sousa, in Fragmentos (Livro I)
Thursday, January 17, 2008
Wednesday, January 9, 2008
Friday, January 4, 2008
Hoje estou assim...
Apesar de o Sol se esconder lá fora por entre as nuvens cinzentas. Aguardo que o dia de trabalho acabe. Hoje quero sentir-me livre, contente e sem medo de nada! Estou bem, há algum tempo que a minha alma não se sentia tão leve. Há lufadas de ar fresco que surgem por entre a poeira que é tanta... E nem sempre as vemos. Esta lufada de ar que me abanou um pouco, eu não quero deixar de o sentir. Não quero que ela deixe de me abanar, porque quero libertar-me de sentimentos que me sufocam.... Quero acordar todos os dias a sorrir, apenas e só porque estou bem....e não preciso de ter ninguém apenas Eu e so Eu ......
Apesar de o Sol se esconder lá fora por entre as nuvens cinzentas. Aguardo que o dia de trabalho acabe. Hoje quero sentir-me livre, contente e sem medo de nada! Estou bem, há algum tempo que a minha alma não se sentia tão leve. Há lufadas de ar fresco que surgem por entre a poeira que é tanta... E nem sempre as vemos. Esta lufada de ar que me abanou um pouco, eu não quero deixar de o sentir. Não quero que ela deixe de me abanar, porque quero libertar-me de sentimentos que me sufocam.... Quero acordar todos os dias a sorrir, apenas e só porque estou bem....e não preciso de ter ninguém apenas Eu e so Eu ......
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