Wednesday, June 18, 2008
Silêncio II
Não tenho tido nada para escrever. Digo isto com tanta força que quase acredito quando digo não ter nada a escrever.
Não tenho dito nada. Pus as mãos caladas e a ideia a acreditar que tudo era silêncio.
Porque o sinto... Não aquele silêncio que me apetecia, o da calmaria, aquele que conforta por não serem precisas palavras para se terem conversas longas e aprazíveis. Não... Não é esse que me habita!
Tenho em mim o aterrador silêncio da não-paixão... eu, que sou de paixões, preciso deixá-las falar em mim e de ouvi-las no silêncio das horas ocas.
Preciso do (teu) olhar sobre mim e do meu olhar a perder-se em sonhos de amores, de beijos, de toque e de carne.
Não quero este silêncio que me assusta. Quero (esses teus) olhos a chamarem por mim e a pedirem-me para ir! Eu vou... Claro que vou!
Tudo cá dentro é silêncio... tanto silêncio!
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