Thursday, January 25, 2007

Sem Abrigo


Cenário deprimente,

Uma vida de indigente,

Que afecta muita gente,

De forma indiferente.

Vida Madrasta,Difícil, nefasta,

A sorte que se afasta,

Um corpo seco que se arrasta.

Um banco como lar,

Um cartão para aconchegar,

Uma vida passada a lutar...

Um viver sem respirar.

Um beco sem saída.

Uma recordação sofrida,

De um vida que foi vivida

E que hoje não passa de uma memória perdida.

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