Era o fim da tarde e a luz do sol, que ia desaparecendo devagarinho, lá longe, à distancia do olhar, dourava o horizonte. Caminhava há muitos dias e já desistira de encontrar; caminhava apenas porque se os abrisse veria exactamente o mesmo: o vazio, perante mim. Foi, então, num desses momentos em que a minha caminhada quase cessava de fazer sentido e o desejo de desistir me corroía, que abri os olhos e vi: cúpulas. E depois torres. E ainda: janelas.(...)
Paulo Kellerman
Paulo Kellerman
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